terça-feira, 3 de junho de 2008

Hipoglicemiantes/Antidiabéticos Orais


Olá pessoal achei um site que fala tudo sobre Diabetes, aos interessados vou colocar o site aqui para acessarem, vou postar sobre os hipoglicemiantes/Antidiabéticos orais, porem no site tem mais informações vale a pena conferir. Obrigada!



Recentemente um grupo de cientistas ingleses encerrou uma das maiores e mais longas pesquisas mundiais sobre o tratamento por via oral do diabetes tipo II. O estudo, que durou mais de 15 anos, acompanhando cerca de 5.200 pacientes, testou todas as opções de hipoglicemiantes e antidiabéticos orais e os resultados no organismo.
Para a tranqüilidade de médicos e pacientes do mundo inteiro, a conclusão foi positiva. Todos os medicamentos existentes no mercado têm efeitos benéficos, reduzindo bastante o número de complicações.
Os tipos mais conhecidos são as sulfoniluréias (que aumentam a secreção de insulina pelo pâncreas), as biguanidas (que aumentam a sensibilidade do organismo à insulina já produzida) e a acarbose (que torna mais lenta a absorção da glicose no intestino, dando tempo ao organismo para manter a glicemia normal). Além destes três tipos básicos surgiram recentemente, os sensibilizadores de insulina de última geração chamados thiazolidinedionas, cujo representante mais conhecido é o troglitazone (ainda não disponível no mercado brasileiro), que tem um mecanismo de ação diferente.
O tratamento via oral está indicado para o diabético tipo II, porque este paciente ainda produz insulina. No momento não há evidências que justifiquem o uso de antidiabéticos orais no diabético tipo I, cujo organismo não produz nenhuma insulina, embora não se possa descartar a possibilidade de uso no futuro.A escolha do antidiabético a ser usado ocorre de acordo com as características de cada um. Um paciente obeso, por exemplo, irá se beneficiar mais de um antidiabético do tipo biguanida, porque ela não atua promovendo maior secreção de insulina, ou seja, não contribui para o aumento de peso. Ao contrário, provoca até uma certa falta de apetite (um dos efeitos colaterais), reduzindo o ganho de peso e facilitando o controle do diabetes.A acarbose seria reservada para aqueles pacientes que tem uma elevação muito significativa da glicemia, logo após as refeições. Pelo fato da acarbose atuar tornando mais lenta a absorção dos carboidratos, isso faz com que esses níveis aumentem devagar no sangue e, com isso, permite que a insulina atue de maneira progressiva. Os outros pacientes sem estas características iniciariam com as sulfoniluréias.Todo diabético que começa seu tratamento por via oral pode, ao longo do tempo, evoluir para a necessidade de usar insulina. Neste caso, inicialmente pode ser útil a associação destes dois medicamentos. Alguns grupos médicos acreditam que se deve iniciar com a insulina noturna, para manter a glicemia estável durante a noite.À medida que vai ocorrendo a chamada falência secundária à droga oral, ou seja, o antidiabético não consegue mais controlar a glicemia, o médico começa a prescrever insulina associada, até que muitos diabéticos do tipo II passam a usar somente insulina, depois de um longo período de diabetes.Importante ressaltar que, qualquer que seja a opção adotada pelo médico, existe uma redução significativa dos riscos de complicações crônicas desde que a glicemia seja mantida o mais próximo possível dos limites normais. Até recentemente, muitos ainda acreditavam que níveis um pouco elevados de glicose não representavam problema. Atualmente o objetivo do tratamento é manter a glicemia semelhante à de pessoas não diabéticas.

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