sexta-feira, 6 de junho de 2008
diureticos
http://www.octopus.furg.br/ftp/Farmaco/Diureticos.ppt
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Insulina
Insulina - origem e nomes comerciais
Existem vários tipos de insulina, com início de efeito, período de concentração máxima e duração do efeito que variam conforme o tipo de insulina. A seleção da mais apropriada ou combinação de diversos tipos dependem da resposta individual ao fármaco, das condições do diabete e dos hábitos do paciente.
A insulina pode ser extraída do pâncreas do boi ou do porco ou através de biotecnologia com obtenção de molécula idêntica a insulina humana.
As insulinas bovina e porcina podem ser obtidas através de purificação simples ou sofrerem processos mais complexos para extrair outros peptídeos pancreáticos, neste caso sua denominação é acrescida de termos tais como " altamente purificados" ou " monocomponentes" .
Os três tipos de insulina ( humana, suína e bovina) causam efeito semelhante no homem e são denominadas insulinas regulares ou simples ou de " single peak" ( único pico de ação). São cristalinas, solúveis em água e com início do efeito imediato pela via venosa ou após 30 minutos pela via subcutânea. São também denominadas insulinas solúveis ou insulinas não modificadas.
A insulina regular pode ser complexada com proteínas para liberação lenta (ex: insulina isofana ou NPH e insulina PZI) ou modificando o tamanho da partícula ( ex: suspensão de insulina zinco).
De acordo com a duração do efeito, podem ser classificadas:
de curta duração - ao redor de 6 hs (insulina regular ou simples)
de efeito intermediário - com duração até 24 horas
de longa duração - ao redor de 36 horas
As insulinas bifásicas contém dois tipos de insulina, de modo a proporcionar picos e tempos de duração diferentes.
Preparação de insulina humana são menos imunogênicas do que preparações obtidas de animais. A insulina de porco é menos imunogênica que a bovina
Devido a possibilidade de diferentes respostas a insulinas de diferentes espécies, cuidados são recomendados para evitar a troca inadivertida de uma insulina de uma espécie para outra.
Redução na dose de insulina pode ser requerida na mudança de insulina animal ( especialmente a bovina) para a humana.
As insulinas de origem bovina ou suína não devem ser empregadas alternativamente mesmo quando o tipo e conteúdo sejam equivalentes, já que existe uma diferença de espécies que requer um ajuste na dosificação.
Insulinas produzidas de diferentes espécies correspondem a mesma estrutura básica, mas com diferentes sequências de aminoácidos nas cadeias.
Vias de administração:
Via subcutânea ou IM: todas as insulinas
Via IV: apenas insulina simples
terça-feira, 3 de junho de 2008
Hipoglicemiantes/Antidiabéticos Orais
Para a tranqüilidade de médicos e pacientes do mundo inteiro, a conclusão foi positiva. Todos os medicamentos existentes no mercado têm efeitos benéficos, reduzindo bastante o número de complicações.
Os tipos mais conhecidos são as sulfoniluréias (que aumentam a secreção de insulina pelo pâncreas), as biguanidas (que aumentam a sensibilidade do organismo à insulina já produzida) e a acarbose (que torna mais lenta a absorção da glicose no intestino, dando tempo ao organismo para manter a glicemia normal). Além destes três tipos básicos surgiram recentemente, os sensibilizadores de insulina de última geração chamados thiazolidinedionas, cujo representante mais conhecido é o troglitazone (ainda não disponível no mercado brasileiro), que tem um mecanismo de ação diferente.
O tratamento via oral está indicado para o diabético tipo II, porque este paciente ainda produz insulina. No momento não há evidências que justifiquem o uso de antidiabéticos orais no diabético tipo I, cujo organismo não produz nenhuma insulina, embora não se possa descartar a possibilidade de uso no futuro.A escolha do antidiabético a ser usado ocorre de acordo com as características de cada um. Um paciente obeso, por exemplo, irá se beneficiar mais de um antidiabético do tipo biguanida, porque ela não atua promovendo maior secreção de insulina, ou seja, não contribui para o aumento de peso. Ao contrário, provoca até uma certa falta de apetite (um dos efeitos colaterais), reduzindo o ganho de peso e facilitando o controle do diabetes.A acarbose seria reservada para aqueles pacientes que tem uma elevação muito significativa da glicemia, logo após as refeições. Pelo fato da acarbose atuar tornando mais lenta a absorção dos carboidratos, isso faz com que esses níveis aumentem devagar no sangue e, com isso, permite que a insulina atue de maneira progressiva. Os outros pacientes sem estas características iniciariam com as sulfoniluréias.Todo diabético que começa seu tratamento por via oral pode, ao longo do tempo, evoluir para a necessidade de usar insulina. Neste caso, inicialmente pode ser útil a associação destes dois medicamentos. Alguns grupos médicos acreditam que se deve iniciar com a insulina noturna, para manter a glicemia estável durante a noite.À medida que vai ocorrendo a chamada falência secundária à droga oral, ou seja, o antidiabético não consegue mais controlar a glicemia, o médico começa a prescrever insulina associada, até que muitos diabéticos do tipo II passam a usar somente insulina, depois de um longo período de diabetes.Importante ressaltar que, qualquer que seja a opção adotada pelo médico, existe uma redução significativa dos riscos de complicações crônicas desde que a glicemia seja mantida o mais próximo possível dos limites normais. Até recentemente, muitos ainda acreditavam que níveis um pouco elevados de glicose não representavam problema. Atualmente o objetivo do tratamento é manter a glicemia semelhante à de pessoas não diabéticas.
domingo, 25 de maio de 2008
Vias de Administraçao de medicamentos
http://www.octopus.furg.br/ftp/Farmaco/administracao.ppt#257,3,FURG- DCF- Setor de
Farmacologia VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Informativo geral obre medicações
O USO CORRETO DE MEDICAMENTOS A utilização correta de medicamentos exige atenção e cuidados para se obter o restabelecimento da saúde e a melhoria da qualidade de vida. Apesar da facilidade de comercialização no Brasil, os medicamentos não podem ser tratados como uma mercadoria qualquer. Eles devem ser utilizados somente quando necessário e com orientação adequada. Todo e qualquer remédio ou medicamento tem seus prós e contra. O remédio é uma combinação de produtos químicos, preparados especialmente para combater doenças específicas. Assim como todo produto químico, o medicamento pode fazer bem para determinadas pessoas e mal para outras. Isso é chamado de efeito colateral e deve vir descrito na bula. As tarjas nas caixas têm o seguinte significado: Tarja Preta: Indica medicamento de alto risco, se tomados em doses erradas podem até matar. Só podem ser vendidos com apresentação da receita, que deve ficar retida na farmácia para controle das autoridades. Tarja Vermelha: Indica que o medicamento só pode ser vendido sob prescrição médica, pois provoca sérios efeitos colaterais. Embora algumas farmácias vendam esses remédios sem receita, eles não devem ser tomados sem orientação médica. Sem Tarja: Indica que não há nenhuma restrição para venda. Mesmo esses só devem ser tomados para aliviar certos sintomas até que se saiba suas causas. O paciente deve informar ao médico: · Se é alérgico a algum remédio, mofo, poeira, perfume, etc. · Se está em uso de algum medicamento. · Hábitos de vida, tipo de alimentação, se fuma ou bebe, se pratica exercícios físicos, etc. · Se há casos de doenças na família: hipertensão, diabetes, e outras. · Alterações no ciclo menstrual. · Se está grávida ou em fase de amamentação. Prescrição ou Receita MédicaA receita médica é que vai fornecer todas as informações sobre o uso correto do medicamento. Representa o resultado do diagnóstico dado pelo médico através do exame clínico e da queixa do paciente. Ao receber uma receita, deve-se observar se está clara, legível e se contém: -nome e endereço do paciente. -nome do medicamento, tipo e quantidade receitada, horário de tomá-lo, duração do tratamento e o modo de usá-lo. -Data, assinatura e número de registro do médico no Conselho Regional de Medicina. O médico está capacitado e deve esclarecer todas as dúvidas sobre a doença, o medicamento e o tratamento receitados. Esses esclarecimentos proporcionarão ao paciente a realização de um tratamento de forma correta e se curar. Todos têm o direito de receber do médico uma receita de qualidade. Outro profissional capacitado para dar informações sobre medicamentos é o farmacêutico. Nunca se deve aceitar a “empurroterapia”: Não se deve levar um medicamento diferente do receitado pelo médico porque o balconista diz que são iguais ou tão bom quanto. A substituição de um medicamento receitado só deve ocorrer se o nome genérico (composto ativo) de um e de outro forem os mesmo. Farmácias e DrogariasTanto a farmácia quanto a drogaria têm um profissional responsável - o farmacêutico - cuja presença neste estabelecimento é obrigatória. Não confunda o balconista com o farmacêutico. Muitas vezes, o balconista incentivado pelos grandes laboratórios costuma “receitar” medicamentos. Além de ilegal, essa prática é extremamente perigosa. Evitar consultas de balcão é dever do consumidor. A farmácia difere da drogaria porque está autorizada a manipular fórmulas mediante receita médica, ou seja, aviar receitas. Além disso, a farmácia pode fracionar medicamentos fabricados por laboratórios (a pedido médico). Já a drogaria só pode vender remédios de laboratórios devidamente lacrados na embalagem original. É preciso atenção quanto a higiene dentro desses estabelecimentos, ela é fundamental. Riscos de se consumir medicamentos sem prescrição médica:· Intoxicação. · Reações de hipersensibilidade ou alergia manifestada por pequena irritação. · Morte. Além disso, pode acontecer o agravamento da doença. O medicamento pode esconder alguns sintomas e algum tempo depois a doença volta a se manifestar de forma mais grave. Quando não se toma o medicamento receitado, durante o tempo e na dose determinada, pode-se ter o aparecimento de outras doenças devido ao agravamento da primeira. Um simples resfriado, por exemplo, pode transformar-se em pneumonia. Atenção para: NOME DO REMÉDIO Certifique-se de que o medicamento recebido é o mesmo que lhe foi receitado.
PRAZO DE VALIDADE Observe a data de validade impressa na embalagem do medicamento. Nunca compre ou tome medicamento com prazo de validade vencido. Não aceite medicamentos com embalagem amassada, rasgada ou sem rótulo.
DOSAGEM OU POTÊNCIA Um mesmo medicamento pode ter várias dosagens. Verifique atentamente na receita se a dosagem receitada corresponde à indicação da embalagem. PREÇO A embalagem deve indicar o preço máximo ao consumidor. A relação dos medicamentos que têm preços controlados pelo governo consta no Diário Oficial, que deve estar à disposição no balcão da farmácia.
BULA A bula traz informações importantes como especificação da fórmula, modo de usar, contra-indicações, efeitos colaterais e precauções. Não a jogue fora. REGISTRO E NÚMERO DO LOTE Os medicamentos industrializados devem trazer seu número do registro no Ministério da Saúde. Alguns produtos apresentam a expressão “Isento de Registro”. Os preparados na farmácia, os dizeres “Farmacopéia Brasileira”. Verifique se o número do lote está impresso na embalagem. Ele será útil caso haja problemas com o medicamento.
FABRICANTE E FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL É obrigatório constar na embalagem o nome, endereço e CGC do fabricante e o nome e registro do farmacêutico responsável. QUANTIDADE O rótulo e a bula dos medicamentos devem indicar seu peso, volume líquido ou quantidade de unidades, conforme o caso. Cumprimento da Prescrição· O medicamento indicado deve ser tomado durante o período estabelecido pelo médico. · Não se pode mudar a forma de tomar e nem interromper o tratamento sem conhecimento do médico. · No caso de antibióticos, o cumprimento do tratamento deverá ser ainda mais rigoroso, pois se eles não forem tomados adequadamente além de não curar, perderão o efeito quando forem novamente necessários. · Mulheres em fase de amamentação, idosos e crianças devem ter maior cuidado ao usar medicamentos. · Grávidas só devem usar medicamentos com acompanhamento médico. · Se durante o tratamento, o medicamento provocar alguma reação que não foi alertada pelo médico, ele deve ser avisado imediatamente. Cuidados com os Medicamentos:· Devem ser mantido fora do alcance de crianças e animais domésticos para evitar intoxicações. · Não devem ser comparados com balas ou sucos quando forem administrados às crianças. · Devem ser guardados em locais arejados, frescos, bem ventilados e protegidos da luz e umidade. Nunca em cima de geladeira, armários de banheiro ou junto com alimentos. · Embalagem de medicamento nunca deve ser reaproveitada. · Sobras de medicamentos utilizados devem ser jogadas fora, principalmente antibiótico, colírio, remédio de uso nasal e odontológico. · Em caso de uso de mais de um medicamentos, não deixá-los fora da embalagem para evitar confusões. · Nunca se deve usar medicamentos indicados por conhecidos, parentes ou amigos. Se o tratamento fez bem a uma pessoa não quer dizer que fará bem a outra. · Não se deve usar medicamentos sem receita médica, mesmo que ele já tenha sido receitado numa ocasião anterior. · Nunca utilizar a mesma receita duas vezes, sem o conhecimento do médico. · O medicamento precisa de tempo para agir. É errado imaginar que aumentando a dose o efeito será mais rápido. Isso poderá trazer conseqüências para a saúde do usuário. · Cuidado com a propaganda de medicamentos veiculadas em jornais, Tvs e rádios. Os medicamentos só são úteis quando realmente se precisa deles e se usados com equilíbrio. · Nunca insistir com o médico para que ele receite um medicamento. O médico sabe qual o remédio mais adequado ao paciente.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
12 DE MAIO
DIA DO ENFERMEIRO
Dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro, em referência a Florence Nightingale, um marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820. Já no Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares. A profissão tem sua origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e deficientes. Durante séculos, a Enfermagem vem formando profissionais em todo o mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano.Só no Brasil, são mais de 100 mil enfermeiros, além de técnicos e auxiliares de enfermagem, que somam cerca de 900 mil profissionais em todo país. Essas variações de cargos fazem com que mais profissionais se juntem ao setor e a novas possibilidades de trabalho nesta área.
Origem da Profissão
Desde os tempos do Velho Testamento, a profissão de enfermeiro já era reconhecida por aqueles que cuidavam e protegiam pessoas doentes, em especial idosos e deficientes, pois nessa época, tais atitudes garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência. Nessa época e durante muitos séculos, a enfermagem estava associada ao trabalho feminino, caracterizado pela prática de cuidar de grupos nômades primitivos. Com o passar dos tempos, as práticas de saúde evoluíram e, entre os séculos V e VIII, a Enfermagem surge como uma prática leiga, desenvolvida por religiosos como se fosse mais um sacerdócio. Sendo assim, tornou-se uma prática indigna e sem atrativos para as mulheres da época, pois consideravam o trabalho como um serviço doméstico, o que atestava queda dos padrões morais que sustentavam, até então, o trabalho da enfermagem. Mesmo com essa crise da profissão, a evolução do trabalho associado ao reconhecimento da prática, em meados do século XVI, a Enfermagem já começa a ser vista como uma atividade profissional institucionalizada e, no século XIX, vista como Enfermagem moderna na Inglaterra. A partir daí, foram catalogadas definições e padrões para a profissão e a ANA (American Nurses Association) define a Enfermagem como "uma ciência e uma arte, levando em consideração que o objetivo principal do trabalho é o de cuidar dos problemas reais de saúde, por meio de ações interdependentes com suporte técnico –científico, bem como reconhecer o papel significativo do enfermeiro de educar para saúde, ter habilidades em prever doenças e o cuidado individual e único do paciente".
De onde vem o nome Enfermeiro
A palavra Enfermeira/o se compõe de duas palavras do latim: “nutrix”, que significa Mãe, e do verbo “nutrire”, que tem como significados criar e nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do século XIX, acabaram se transformando na palavra NURSE que, traduzida para o português, significa Enfermeira.
Enfermeiras Famosas
Nos últimos três séculos, alguns nomes da Enfermagem mundial tornaram-se referência da história da profissão e dos ensinamentos que sua prática propaga através dos tempos. Imortalizadas, algumas delas como Florence e Ana Néri, ainda servem como fonte de inspiração para novos profissionais, para estudiosos, romancistas e interessados na profissão de Enfermeiro
Florence Nightingale – Dama da Lâmpada
Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e do latim. Em 1845, em Roma, no desejo de realizar-se como enfermeira, estudou as atividades das Irmandades Católicas e, em 1849, fez uma viagem ao Egito, onde decide servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Seu primeiro papel como enfermeira de guerra foi em 1854, na Guerra da Criméia. Durante os combates da Guerra da Criméia, os soldados fizeram de Florence o seu anjo da guarda pois, de lanterna na mão, percorria as enfermarias dos batalhões e acampamentos, atendendo os doentes, o que a fez ficar conhecida mundialmente como Lady With The Light. Ao retornar em 1856, adoentada pelo tifo, Florence recebe um prêmio em dinheiro do governo inglês, em reconhecimento ao seu trabalho. Ela usa o dinheiro e dá início à Primeira Escola de Enfermagem, fundada no Hospital Saint Thomas, em 1859, e que passou a servir de modelo para as demais escolas que vieram depois.
Ana Justina Ferreira nasceu em 1813, na Cidade de Cachoeira, na Bahia. Sua vocação como enfermeira começou em meados de 1864, quando seus dois filhos, um médico militar e um oficial do Exército, foram convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870). Ana Néri não resiste à separação da família e coloca-se à disposição do governo para ir à guerra, sendo considerada a primeira enfermeira voluntária do Brasil. A atuação de Ana Néri na guerra, junto aos feridos, foi incansável. Desdobrou-se como enfermeira, ministrando medicamentos e proporcionando alívio e conforto aos doentes. Após cinco anos de guerra, Néri retorna ao Brasil e o Governo Imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha; e no período já republicano, o nome Ana Néri foi dado à primeira Escola de Enfermagem oficializada pelo Governo Federal, em 1923, pertencente à Universidade do Brasil. Ana Néri faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de maio de 1880, aos sessenta e seis anos
Brasileiras na Segunda Guerra Mundial
Nem só os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ficaram imortalizados durante a Segunda Guerra Mundial. Uma comitiva de mais de 100 enfermeiras brasileiras partiu para o front para auxiliar os postos de emergência e para ajudar e facilitar a comunicação entre soldados e oficiais do Exército americano com os do Exército brasileiro, pois os dois países eram aliados na guerra.
domingo, 11 de maio de 2008
Bula do Diazepam
sábado, 10 de maio de 2008
Medicamento transdérmico
Usando adesivos transdérmicosOs adesivos transdérmicos permitem uma liberação controlada e contínua do medicamento. Eles são convenientes e fáceis de usar.Coloque o adesivo sobre uma área sem pêlos, evitando cicatrizes e ferimentos. Escolha uma área da pele que não esteja sujeita a movimentos em excesso, como o peito ou a área superior do braço. Para obter resultados melhores e minimizar irritações na pele, toda vez que substituir um adesivo coloque o novo em uma área diferente do corpo. Caso o adesivo caia, pergunte ao farmacêutico ou ao médico se deve reaplicar o mesmo adesivo ou substituir por um novo. Não há problemas em tomar banho ou nadar com o adesivo.Se o local ficar vermelho ou irritado, fale com seu médico. Algumas pessoas são sensíveis aos materiais usados para fabricar os adesivos.Outra opção é usar o medicamento através de pomadas, cremes, comprimidos e supositórios vaginais
domingo, 13 de abril de 2008
Informes em Farmacovigilância.
Para quem não conhece o site vale a pena conferir, possui disponíveis informes de outros anos e vários assuntos englobando a farmacologia. Obrigada pela atenção!
Informes Técnicos
Informe SNVS/Anvisa/GFARM nº 2, de 19 de fevereiro de 2008
Heparina da Baxter retirada nos Estados Unidos não foi comercializada no Brasil
O MEDICAMENTO FOI RETIRADO POR ESTAR RELACIONADO A REAÇÕES ALÉRGICASA
Baxter Healthcare Corporation anunciou, em 11 de fevereiro, a suspensão temporária da fabricação de frascos multi-doses do medicamento anticoagulante, heparina injetável, devido a notificações de reações alérgicas graves e hipotensão em pacientes que receberam altas doses do medicamento in bolus nos Estados Unidos, não envolvendo o Brasil.
A heparina sódica é derivada de intestinos de suínos e é comercializada nos Estados Unidos desde os anos 30. Milhões de pacientes são beneficiados a cada ano pela administração endovenosa deste medicamento, com o fim de evitar coágulos sanguíneos com risco de vida, nas veias, artérias e pulmões.
As reações graves notificadas nos Estados Unidos incluíram: dificuldade respiratória, náusea, vômito, suor excessivo, e diminuição rápida da pressão sanguínea podendo levar a choque com risco de vida. Quatro pessoas morreram após receber a heparina, apesar de a relação com o medicamento não estar clara.
O FDA concordou com a decisão da Baxter de interromper a fabricação de frascos multi-doses da heparina, e conduz uma investigação rigorosa para determinar a causa destas reações adversas graves associadas com o uso da heparina produzida pela Baxter.
No Brasil, a Anvisa foi notificada pela Baxter de que os lotes envolvidos nos casos americanos não foram distribuídos ou comercializados no país. As ações de recolhimento do medicamento foram restritas aos Estados Unidos e a Porto Rico.
Sendo assim, os pacientes ou profissionais de saúde que utilizam o medicamento não devem se preocupar com a segurança do mesmo, e seu uso pode ser continuado sem problemas.
A heparina é normalmente utilizada antes de algumas cirurgias, incluindo cirurgia de ponte da artéria coronariana, e em pacientes com comprometimento renal antes de se submeterem à diálise. Em algumas situações, o tratamento com a heparina é iniciado com altas doses in bolus, administradas diretamente na corrente sanguínea, por um curto período de tempo, normalmente menos de uma hora. As reações adversas notificadas ocorreram em pacientes que receberam a heparina com este tipo de administração. Existem muitos outros usos da heparina que envolvem doses menores, ou uma administração por um longo período de tempo, os eventos adversos não foram observados nestes casos.
No FDA foram recebidas, desde o final do ano passado, notificações de cerca de 350 eventos adversos associados com o uso desse produto, sendo que em 2007 houve menos de 100 notificações. A maioria dos eventos ocorreu em centros de hemodiálise e quase todos os pacientes receberam a dose in bolus.
No Brasil, o banco de dados da Gerência de Farmacovigilância acumulou um total 40 de notificações suspeita de reações adversas relacionadas com o uso de heparina, no período de 2000 a 2008, nenhuma delas era referente à heparina produzida pela Baxter. As notificações acumuladas pela Gerência de Farmacovigilância não sugeriram um sinal que demandasse uma ação sanitária.
Na busca pela promoção do uso correto e seguro dos medicamentos, a Gerência de Farmacovigilância divulga essa informação e solicita aos profissionais de saúde que notifiquem a suspeita de reações adversas similares a estas (e todas as suspeitas de reações adversas graves a qualquer medicamento ou aquelas que não estejam descritas na bula) por meio do sistema Notivisa.
Referências consultadas:
http://www.fda.gov/bbs/topics/NEWS/2008/NEW01797.html
http://www.nytimes.com/2008/02/12/health/12drug.html?_r=1&oref=slogin
segunda-feira, 31 de março de 2008
Anti - hipertensivos
• Diuréticos
• Inibidores adrenérgicos
• Vasodilatadores diretos
• Inibidores da enzima conversora da angiotensina
• Antagonistas dos canais de cálcio
• Antagonistas do receptor da angiotensina II
vou deixar o link aqui, se alguem se interessar acesse o site.
http://www.sbn.org.br/diretrizes/cbha5.htm
segunda-feira, 17 de março de 2008
Troca de informações.
Encontrei um site relacionado a área da saúde, mais especificamente farmacologia, com assuntos interessantes e aparentemente confiáveis.
Neste site encontrei artigos científicos e resolvi postar um para vocês, por favor se possível deixem um recado falando o que acharam e se alguém interessar pode acessar o site http://www.portalfarmacia.com.br obrigada pela atenção! Lauriane
- Artigo cientifíco: A pesquisa e o desenvolvimento de medicamentos
*Dr. Paulo Roberto G. Santos
A pesquisa e o desenvolvimento de medicamentos é um processo que se inicia com a pesquisa básica de um novo composto, passando em seguida para os ensaios pré-clínicos, os ensaios clínicos e finalizado com o registro do medicamento.
PESQUISA BÁSICA
Também denominada fase de descoberta, a pesquisa básica consiste na análise ou na síntese de novos compostos que se mostrem promissores no combate a alguma patologia.
PESQUISA PRÉ-CLÍNICA
Os compostos que se mostram promissores durante a Fase de Pesquisa Básica devem continuar sendo investigados, passando então aos Ensaios Pré-Clínicos, ou Fase de Pré-Desenvolvimento. Nesta fase são checados os parâmetros de segurança e de eficácia através de estudos de toxicidade e de atividade in vitro e in vivo. Também são avaliadas a dose e a apresentação farmacêutica durante a Fase Pré-Clínica por poderem produzir variações importantes de toxicidade e de atividade. Se o composto for aprovado pelos resultados obtidos nos testes em animais, comprovadas a sua segurança e a sua eficácia, passa-se então para os testes em seres humanos, os Ensaios Clínicos.
PESQUISA CLÍNICA
A Pesquisa Clínica, fase de desenvolvimento de medicamentos, consiste em submeter os novos compostos a Ensaios Clínicos para avaliar a segurança e a eficácia do produto em seres humanos. Os Ensaios Clínicos são divididos em três etapas consecutivas que representam o estágio de desenvolvimento propriamente dito, e uma quarta fase, denominada Farmacovigilância, na qual o medicamento continua sendo avaliado após o registro e o lançamento.
- FASE I
Na primeira fase do Ensaio Clínico busca-se conhecer a tolerância e o metabolismo do medicamento. Parâmetros farmacológicos, biodisponibilidade, dose e posologia são analisados nessa fase. Para isso, um pequeno número de voluntários sadios (20 a 100 indivíduos) recebe doses crescentes da nova substância.
- FASE II
Nesta etapa, chamada de Pesquisa Terapêutica Piloto, realizada para determinar a segurança e a eficácia do princípio ativo, em curto prazo, um grupo ainda pequeno de voluntários doentes (entre 100 a 300) recebe uma dose determinada da substância. Essa fase é importante para estabelecer o intervalo adequado entre as doses e os regimes de administração do novo fármaco. O objetivo é alcançar a dose ótima, ou seja, aquela em que se consegue o melhor efeito terapêutico combinado ao menor conjunto de reações adversas.
- FASE III
Esta é a fase do Estudo Terapêutico Ampliado, na qual o medicamento é administrado em um número grande de pacientes, que pode variar de dezenas a milhares, dependendo do tipo de patologia, para se avaliar novamente a eficácia e a segurança do produto. A avaliação é sempre feita de maneira comparativa, utilizando-se placebo ou um outro tratamento de referência, e realizada em condições praticamente normais às de emprego. Análise de risco/benefício do princípio ativo também em curto prazo, cuidados na utilização, estudo dos eventos adversos, interações medicamentosas, fatores modificadores do efeito tais como sexo, idade e raça são analisados nessa fase.
- FASE IV
Também denominada Farmacovigilância ou Pesquisa Pós-Comercialização, essa fase é posterior ao registro e ao lançamento do novo medicamento. Os Ensaios Clínicos apresentam, quanto à segurança, determinadas limitações inerentes ao seu desenho experimental. Assim é que, devido ao número de indivíduos estudados, novas indicações e efeitos raros podem não ser detectados, e, em função do tempo de duração do ensaio, efeitos decorrentes do uso prolongado do medicamento podem não ser revelados. Além do que, por força do próprio controle experimental a que são submetidas as populações participantes da investigação, não devem acontecer impropriedades nem por parte dos prescritores ao receitarem o medicamento, nem por parte dos usuários no cumprimento das prescrições.
Como também, ainda em razão do controle experimental, não deverão estar entre os pacientes participantes aqueles que possam representar riscos para o estudo por apresentarem problemas clínicos ou situações outras que venham a comprometer o pretendido tratamento, pelo organismo humano, do medicamento testado. Entre estes riscos estão, por exemplo, patologias que não sejam alvo direto dos testes, uso concomitante de outras drogas, ou pertencimento a grupos populacionais específicos como grávidas, crianças e idosos.
Assume-se aqui, portanto, que os Estudos de Fase IV, são sinônimos referentes ao mesmo processo de detecção, acompanhamento e controle de problemas decorrentes do uso já legalmente autorizado e generalizado de medicamentos. Estes estudos são vistos como essenciais em relação aos medicamentos novos, pois proporcionam a avaliação do seu uso em grandes populações. E devem ser desenvolvidos de forma a evitar o domínio de interesses outros que não o público e assegurar, assim, a isenção do processo.
*Dr. Paulo Roberto G. Santos
Chefe do Setor de FarmacovigilânciaServiço de Farmácia ClínicaInstituto de Pesquisa Clínica Evandro ChagasFundação Instituto Oswaldo Cruz
Fonte: Portal Farmacêutico Virtual